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Óleos Lubrificantes e Graxas Prejudicam a Saúde?

Mecânicos de manutenção, lubrificadores e torneiros são exemplos de profissionais que manuseiam óleos lubrificantes e graxas na rotina da jornada de trabalho, não sendo muito comum o uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPI), principalmente, cremes de proteção e luvas. 

Entretanto, muitos trabalhadores alegam que as luvas atrapalham a execução das tarefas e, em situações específicas, podem enroscar nas partes móveis das máquinas e ocasionar acidentes. Devido a essa possibilidade, o creme de proteção é a alternativa ideal para proteger quanto ao contato dos agentes químicos com as mãos e braços. Portanto, em termos de prevenção, usar creme de proteção ou luvas é altamente recomendável para prevenir alergias e dermatites.

O Vilão nos Óleos Lubrificantes e Graxas

Óleos e graxas originários do petróleo mediante fracionamento ou por processos industriais causam o aparecimento dos hidrocarbonetos de cadeias pequenas ou grandes, com ou sem a presença de anel benzênico.

Dentre os hidrocarbonetos, os chamados aromáticos possuem pelo menos um anel benzênico na composição química. Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) contém cadeias com mais de um anel benzênico.

Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) pode causar câncer de pele ou de pulmão, dependendo da forma de contato, através da pele ou inalados na forma de aerossóis. Assim sendo, o vilão na composição química dos óleos lubrificantes e graxas atende pelo nome de hidrocarboneto aromático policíclico.

A Importância do Grau de Refinamento

Os óleos lubrificantes mais antigos e não refinados contêm hidrocarbonetos aromáticos de cadeia pesada e podem causar câncer de pele. Assim sendo, quanto maior o grau de refinamento, menor será a presença de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e, por óbvio, o potencial carcinogênico do produto. O óleo diesel comum contém hidrocarbonetos aromáticos (HAP), ao contrário do querosene. Em condições ambientais normais, os dois produtos não geram vapor, podendo gerar névoas. 

Todo óleo lubrificante ou graxa possui um documento elaborado pelo fabricante, chamado ficha de informação sobre produtos químicos (FISPQ). Nela constam informações sobre o grau de purificação (refinamento) e o percentual de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAP) presentes na composição do produto químico. 

Em suma, para evitar atos inseguros em termos é importante adotar as seguintes regras: a) identificar o grau de refinamento e o percentual de hidrocarbonetos aromáticos informados na FISPQ do produto; b) dar preferência ao uso de óleos e graxas com grau de refinamento severo;  c) usar creme de proteção ou luva de segurança adequados durante o manuseio; d) usar equipamento de proteção respiratória se houver a formação de vapores durante a tarefa;

É isso.

Fonte: Raízen Lubrificantes

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